Se chorei ou se sorri o importante é que emoções erupçei!!!



Olá imagmadx!

No último post falei sobre o cheerleading objetivamente, agora, é a chance de falar sobre a experiência subjetiva. Desde o começo tenho pensado nesse post, felizmente chegou o momento de elabora-lo e para bem ou para mal terei de rebobinar um pedaço da história. 
A vida virou de cabeça para baixo quando passei no vestibular. Segundo minha irmã as cheers estiveram se apresentando no dia da matrícula, embora não lembre, mas enfim e pelas redes sociais soube dos treinos abertos, participei sem a menor expectativa de nada, mas surpreendentemente recebi a noticia de ter passado na seleção. Whats?
Então é claro, fiquei feliz e mais uma vez aceitei o desafio!! Os dias de treino eram o ponto alto da rotina. Além disso, as quartas fazia defesa pessoal feminina, terça e quinta costumava correr com meu pai.  
Com o passar do tempo a sensação de dúvida, angústia de estar no lugar errado do começo ao invés de diminuírem só aumentavam. Isso chegou ao ponto de fazer o que era para ser a realização de um sonho em pesadelo. Tudo era um fardo, pois era horrível não se lembrar de nada, pior do que esse estresse era estressar os outros. Quando o corpo esta presente, a mente não estava, e quando a mente estava o corpo não. O que me segurava a não desistir era a clássica esperança,  e o sentimento de responsabilidade com o dever. O ano de 2018 se arrastava em uma gritante luta interna, em certa medida gostava do cheer, mas tinha consciência de não estar no ritmo adequado.
Em dezembro foi o meu primeiro campeonato, fui no ônibus com o time e minha irmã. Durante a viajem só conseguia pensar como havia parado ali, me sentia uma farsa e que estava rodeada de estranhos conhecidos. 
Como estávamos na última semana de aula tivemos uma confraternização que se tornou, nas férias, um peso na consciência. ''Naquela altura do campeonato'', refleti muito, até estabelecer que apesar de haverem coisas ruins comuns a vida não podia ser daquele jeito e me obriguei a buscar ajuda. Assim, ''descobri''  era uma tal de depressão, tinha me roubado de mim, mas não ia deixar barato, investiguei até encontrar onde ela estava sendo mantida em cárcere privado.
Em algumas semanas tive que voltar a faculdade apesar de não ter certeza, ainda assim resolvi dar uma chance a mim mesma.
O primeiro treino do ano teria sido muito comum, se não fosse maravilhoso, conseguir pegar o ritmo da contagem e o que deveria ser feito sem grandes esforços. A partir daquele momento o cheer voltou a fazer meus dias mais felizes e a vida mais colorida. A cada treino o coração queria pular de alegria nunca visto antes.
Estava muito feliz e determinada a tirar todo o tempo perdido, fiquei chateada de não ter passado de nível, mas não importava por que percebi que a trajetória é mais interessante do que o final.
Além de coragem e confiança serem ''virtudes'' elementares, para sair voando por aí, não é mesmo? Nesses 3 anos aprendi/percebi que existem pessoas dispostas a ajudar, entendi ser preciso estar melhor para se dar o melhor, mais importante do que acertar é evoluir sempre, é saber que errar faz parte do aprendizado. Melhor ainda, essa transformação não foi só individual, mas sim no time como um todo. Foi pelo e com o time que basicamente andei de ônibus e metrô para tudo que era lado, porque em tempos pandêmicos, oh saudade de pegar um transporte público e dar uns rolê, né minha filha? Ok, se me perdi, consegui me achar ou pelo menos acharem kkkk
Aprendizados de só quem fez pedágio sabe flexibilidade porque aqui se aceita dinheiro, moeda. Humildade de aceitar as negativas, janelas na cara, o desviar de olhar etc e a felicidade de arrecadar mais do que 5 reais e no final ao batermos a meta do dia.
Por fim estar preparada para o ''Não senhor, não somos dessa Taurus, nós somos a TAURUS CHEERSSS!!!'' 😅
Dessa vez o melhor do piquenique de confraternização, além de me sentir muito adulta levando minha irmã para desbravar a cidade grande, fiquei surpresa quando na dinâmica disseram me verem como uma inspiração e claro mais legal ainda foi a parte de voar coisa que minha irmã perdeu a chance, mas é isso decisões da vida.
O cheer foi e continua sendo muito mais que uma prática esportiva, atividade física, ou hobbie. Se desintegrou, reintegrou as partes de quem sou hoje, e se chorei ou se sorri o importante é que emoções erupçei!!!!!






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